A FUNCEF apresentou os principais avanços conquistados em 2024 aos aposentados e pensionistas inscritos no Simpósio Fenacef, que se encerra nesta quarta (4/12), em Barra de Santo Antônio (AL).
O presidente Ricardo Pontes abriu o painel dedicado à Fundação fazendo um panorama do ano. Entre as conquistas citadas estão a redução das demandas judiciais, a aprovação rápida na Fundação e na CAIXA do projeto para reduzir as contribuições extraordinárias, os resultados positivos nos investimentos e a marca de R$ 6 bilhões em benefícios pagos durante 2024, uma média de R$ 500 mil por mês.
“Obtivemos um resultado superior aos R$ 6 bilhões em investimentos, apesar do cenário desafiador, o que nos levou a R$ 110 bilhões em ativos geridos, um patrimônio gigantesco. Além disso, estamos pagando um valor recorde de benefícios. Estamos muito otimistas com o futuro da nossa Fundação”, afirmou Pontes.
Saúde financeira dos planos
O diretor de Administração e Controladoria da FUNCEF, Rogerio Vida, fez um histórico de todas as ações tomadas pela Fundação para excluir as contribuições extraordinárias do REG/Replan Saldado da base de cálculo do Imposto de Renda, além de evitar que os participantes caiam na malha fina.
“Nós temos que seguir a instrução normativa da Receita Federal e somos a favor de haver essa dedução das parcelas do equacionamento no imposto de renda. A FUNCEF já apresentou a sua defesa e a Previc se predispôs a ir à Receita para defender a não incidência do IR. Não agrada a nenhum de nós que vocês caiam na malha fina”, afirmou ele.
Vida detalhou aos participantes o resultado dos três planos da Fundação até setembro. O diretor ressaltou não haver risco de novo equacionamento do REG/Replan nos próximos anos e que os dados do REB e Novo Plano apontam que os planos estão com saúde financeira em dia.

Política de investimentos
O diretor de Investimentos e Participações, Ricardo Portela, por sua vez, destacou a qualificação técnica da equipe responsável pela gestão dos investimentos da Fundação.
“Quem está tomando conta do dinheiro de vocês são pessoas altamente qualificadas. Além disso, a tomada de decisão de investimentos da FUNCEF não é feita pela vontade de uma pessoa, existe um processo altamente compartilhado”, explicou Portela.
Ele e o gerente de Macroalocação de Recursos, Raphael Fonseca, mostraram como a característica de cada plano é levada em consideração na decisão de investimentos. Mais maduro (com boa parte do seu público de assistidos), o REG/Replan tem mais ativos em renda fixa enquanto o Novo Plano pode ter exposição maior a aplicações com risco mais elevado.
“Estamos sempre de olho em casar o fluxo de caixa de ativos e passivos dos planos, o que protege e dá uma visão das variações da taxa de juros e da inflação nos investimentos”, disse Portela.
Entre os destaques de 2024 na carteira de investimentos estão a fatia de títulos públicos com retorno na casa dos 7% ao ano mais inflação, muito superior à meta atuarial. Outra classe de ativos que apresenta desempenho relevante é a de investimentos no exterior, exclusiva do Novo Plano e do REB, que acumula rentabilidade de 30% este ano.

Incorporação do REB pelo Novo Plano
O gerente de Atendimento e Relacionamento da Diretoria de Benefícios, Dionísio Siqueira, atualizou os participantes do andamento da incorporação do REB pelo Novo Plano. O processo aguarda o aval da CAIXA, SEST e Previc depois de ter sido aprovado pelos órgãos colegiados da Fundação. É uma demanda antiga dos participantes.
Siqueira lembrou que ações de educação previdenciária da FUNCEF, em todo o país, têm tido resultado positivo. “A campanha gerou R$ 2,5 milhões a mais de arrecadação mensal da Fundação”, destacou.
O crescimento foi devido ao aumento do percentual de contribuição dos participantes e à chegada dos novos empregados na CAIXA. Também houve um incremento na inscrição de dependentes dos participantes, dando mais proteção às famílias.

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